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Medalha para Anielle Franco gera embate na Alepe

Na votação da ordem do dia, o Plenário aprovou os seis nomes indicados por parlamentares para receberem a Medalha Antirracista Marta Almeida de 2024, concedida pela Alepe desde o ano passado.

A indicação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, gerou discussão após receber dois votos contrários, dos deputados Renato Antunes (PL) e Joel da Harpa (PL).

Autora da proposição, a deputada Rosa Amorim criticou o posicionamento dos colegas.

“Parte da bancada do PL, da bancada bolsonarista, vota contra uma medalha muito importante para o avanço da pauta racial no Estado de Pernambuco, e vota contra um símbolo muito importante dessa luta nacional, que é Anielle Franco. Que isso fique registrado”, ressaltou. 

Dani Portela (PSOL) também lamentou os votos contrários. Para ela, o gesto representou a “pequenez” dos deputados às vésperas do Dia da Consciência Negra.

“O racismo institucional precisa ser combatido aqui e o combate começa neste Plenário. Quero registrar meu voto favorável e dizer da vergonha que senti aqui hoje de alguns colegas desta Casa”, enfatizou. 

Ela lembrou, ainda, que a ministra esteve em Pernambuco neste mês para assinar, com a governadora Raquel Lyra, o Plano Juventude Negra Viva, um programa federal para reduzir a vulnerabilidades e ampliar direitos para jovens negros no Brasil.

Já  Renato Antunes (PL) afirmou não ser contra a Medalha Antirracista e reforçou que votou favorável a todas as demais indicações.

Ele ressaltou que, de acordo com a norma que disciplina prêmios e medalhas na Alepe, a honraria é destinada a pessoas que tenham reconhecida atuação de luta antirracista no Estado. 

“A senhora Anielle Franco não tem nenhum serviço relevante prestado para Pernambuco”, disparou Antunes.

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Marcelo Aprígio

Jornalista pela UFPE. Foi repórter de política e economia no Jornal do Commercio e editor de conteúdo do Portal NE10/UOL. DRT 7839/PE.
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