Os docentes extensionistas que atuam no programa de pré-vestibular da Universidade de Pernambuco (PrevUPE) enfrentam uma situação de precariedade alarmante em relação ao pagamento de suas bolsas.
Até o momento, apenas os valores referentes aos meses de julho e agosto foram pagos. Para setembro, está previsto o pagamento de apenas 15 dias trabalhados, o que não contempla a integralidade dos serviços prestados.
Além disso, o pagamento que deveria ser realizado até esta segunda, 2 de dezembro, ainda não foi efetuado. Os valores pendentes de setembro (parcial), outubro e novembro permanecem sem previsão clara de quitação.
Essa situação evidencia um grave descaso da coordenação geral do Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (IAUPE), que administra o programa.
Os docentes extensionistas têm trabalhado regularmente durante todo o período, assinando pontos de frequência, entregando planos de aula e cumprindo com excelência suas funções.
No entanto, continuam sem receber suas devidas remunerações, enfrentando dificuldades financeiras enquanto os coordenadores locais, em contraste, já receberam novos cargos mais elevados.
Esse cenário reflete não apenas a negligência na gestão do programa, mas também uma falta de respeito com profissionais que dedicam seu tempo e esforços para proporcionar uma educação de qualidade aos estudantes de todos os povos de Pernambuco.
“É imprescindível que a UPE e o IAUPE tomem medidas urgentes para resolver essa situação e garantir os direitos desses trabalhadores”, diz nota do grupo enviada ao Blog Plural.
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